quarta-feira, 29 de abril de 2009

A Fronteira em Frederick Jackson Turner

A proposta da presente produção textual é sintetizar por meio dos textos trabalhados em sala de aula[1] o conceito de Fronteira em Turner, criando um diálogo com as questões abordadas pelo professor Barrozo e os textos de referência sugeridos para a compreensão da temática.
Em sua dissertação de mestrado Ávila[2], aponta para o fato de Turner (1862-1931), ser considerado o grande pai da historiografia moderna nos Estados Unidos. O autor nos apresenta a trajetória de Turner que lançou ao mundo sua Frontier Thesis, em 1893, durante uma feira de exposição em Chicago, postulando que o desenvolvimento histórico dos Estados Unidos havia se dado graças à existência das chamadas “terras livres” a Oeste, únicas em quantidade e extensão.[3]
Para WEGNER[4] a tese de fronteira de Turner contrastava com a mais importante visão acerca do assunto existente até aquele momento a de Herbert Baxter Adams, criador da chamada Escola Teutônica que interpretava a constituição da fronteira a partir de explicação genética, pois procurava as origens e causas das instituições norte-americanas no legado europeu transportado para o Novo Mundo. Nos moldes da Escola Teutônica a concepção de ciência estava fundamentada em teorias biológicas da época, segundo as quais a história só adquiriria seu status científico se alcançasse um tipo de explicação que remetesse à Europa.
Nesse contexto a tese de Turner apresenta uma idéia revolucionária, uma vez que o núcleo da sua teoria é que houve uma adaptação do europeu ao nativo, para sua posterior retomada do legado transatlântico, transformado, no entanto, pela experiência americana, que não teve ampla aceitação de imediato e só veio a ganhar simpatizantes anos depois da feira de Chicago, apontada anteriormente. Segundo WEGNER[5], as primeiras avaliações foram frias e formais, e somente uma década depois passou a ganhar simpatizantes, até alcançar, na segunda década de nosso século, uma aceitação generalizada entre os historiadores norte-americanos.[6]
Até então o conceito de fronteira era a de mapas, com Turner pôde ser vislumbrada a idéia de diferenças de fronteiras entre a Europa e os Estados Unidos. Na Europa o termo possuía uma forte conotação política, significando o limite que separa dois países, duas populações densas, ou duas civilizações. Nos Estados Unidos passou a significar uma linha divisória entre a terra povoada e a terra livre, ou do ponto de vista de encontro entre o civilizado e o primitivo.
Sendo assim, os valores da nação americana – a democracia e o individualismo- são alimentados pela fronteira e não pelo ideário dos imigrantes anglo-saxões. A dinâmica do processo não é explicada apenas pelas oportunidades abertas pela terra livre, mas também porque o “pioneiro” entra em contato com a simplicidade da sociedade primitiva, obrigando-se a adequar a padrões nativos em relação à natureza. Para WEGNER[7], a tese de Turner pode ser apreendida em três momentos distintos:
1º. De quase absoluta adaptação do adventício às condições fornecidas pelo ambiente e aos meios nativos, “pois na fronteira o ambiente é, a princípio, muito mais forte para o homem”;
2º. “Pouco a pouco”, o europeu pode transformar o ambiente com base, pode-se supor, nos meios fornecidos pelo seu legado transatlântico que passa a ser retomado;
3º. O produto americano, fruto do rearranjo da tradição européia sobre um fundamento de completa adequação aos padrões indígenas.
Para Turner, a selva e o deserto domina o colono, na fronteira o ambiente é, a princípio, muito mais forte que o homem. Este deve aceitar as condições que o ambiente fornece, ou perece, então, adapta-se às clareiras indígenas e segue suas trilhas, o que resulta disso é o fato de que os homens modificam a fronteira, na medida que são modificados pela mesma, por meio dessa dinâmica a demanda por terra e o amor à liberdade de wilderness, empurraram a fronteira cada vez mais para a frente.
Em um ensaio organizado por KNAUSS[8], tivemos condições de entrar em contato com a obra de Turner e notar que sua defesa se dá em torno de idéia de que a história da colonização americana foi, em grande medida a história da civilização do velho Oeste, as terras livres e o avanço da colonização em direção ao Oeste, explicam o desenvolvimento americano. As instituições americanas foram compelidas a se adaptarem às mudanças de um povo em expansão (para a travessia de um continente; o desbravamento de terras selvagens – wilderness - ; as condições econômicas e políticas da fronteira), desta forma, a fronteira seria “o pico da crista de uma onda”, o ponto de contato entre o mundo selvagem e a civilização.
Para Turner, o movimento histórico de deslocamento em direção à fronteira se encerrou em 1890.

“O que o mar mediterrâneo foi para os gregos - rompendo com as amarras da tradição, oferecendo novas experiências, fazendo surgir novas instituições e atividades - , a fronteira sempre em movimento tem sido diretamente para os Estados Unidos e mais remotamente para as nações da Europa. E, hoje, quatro séculos depois do descobrimento da América, ao final de cem anos de vida sob a égide da Constituição, a fronteira se foi e com seu desaparecimento se encerrou o primeiro período da história americana.”[9]

Devido à limitações que comportam o presente texto não nos aprofundamos por exemplo na forma como a idéia de fronteira em Turner influenciou a produção historiográfica no Brasil, entretanto não poderíamos deixar de citar a influência em obras de grande envergadura como as de Sérgio Buarque de Holanda. Encontramos no livro de WEGNER seguinte referência a relação entre a obra de Turner e Holanda:

“ Gostaria de realçar, antes de tudo, que nessa passagem se encontra o tema da adaptação ao nativo, ou seja, justamente o que considerei um dos momentos do núcleo da tese da fronteira, aplicado ‘em todo o Continente’. Em seguida, o autor alerta para as diferenças de intensidade desses ‘contatos’ com os antigos naturais da terra, reforçando a idéia de que ‘foram mais ou menos íntimos’ nas diferentes áreas coloniais e, nessa medida,’sua influência deve ter variado em grau correspondente’.
Aí sim, Sérgio Buarque explicita o exemplo norte-americano como contraponto, e o faz a partir de casos referidos exatamente por Jackson Turner.”[10]



[1] A discussão acerca da Fronteira em Turner se deu na disciplina “A Expansão (recente) da Fronteira Amazônica em Mato Grosso, ministrada pelo professor João Carlos Barrozo.
[2] ÁVILA, Arthur Lima de. E da Fronteira veio um Pioneira: a frontier theseis de Frederick Jackson Turner. (1861-1932). Dissertação de Mestrado, UFRS, Porto Alegre, 2006.
[3] ÁVILA. Op. Cit.
[4] WEGNER, Robert. Frederick Jackson Turner e o Oeste. In: A Conquista do Oeste. A Fronteira na obra de Sérgio Buarque de Holanda. Belo Horizonte: editora ufma, 2000. p.94-96.
[5] WEGNER. Op. Cit.
[6] Por meio das aulas foi possível notar que essa influência chegou ao Brasil e pode ser notada em obras como: HOLANDA, Sérgio Buarque de. Caminhos e Fronteiras 3.ed., São Paulo: Companhia das Letras, 1995. e HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26. ed., São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

[7] WEGNER. Op. Cit.
[8] KNAUSS, Paulo. Oeste Americano: quatro ensaios de história dos Estados Unidos da América de Frederick Jackson Turner. Niterói: editora da Universidade Federal Fluminense,2004. p. 23-70.
[9] KNAUSS. Op. Cit. P. 54
[10] WEGNER. Op. Cit.

Roteiro para Elaboração de Projeto de Pesquisa

UFMT – Departamento de História
Disciplina: Prática de Pesquisa (2009)
Profa. Dra. Thereza Martha Presotti


Roteiro com as Orientações Básicas para elaboração de um Projeto de Pesquisa[1]


“Iniciar uma Pesquisa, em qualquer campo do conhecimento humano, é partir para uma viagem instigante e desafiadora.” [2]
Pretende-se aqui discutir de modo didático ressaltando a necessidade da consulta de obras de maior profundidade visto que o roteiro a seguir se constituiu em um convite, tratando apenas dos aspectos introdutórios relacionados à elaboração de um Projeto de Pesquisa.
Em linhas gerais é possível afirmar que o projeto é um documento escrito que contém todos os elementos de planejamento de um pesquisa científica a ser realizada, desta forma, oferece o retrato de uma pesquisa em andamento, permitindo que a mesma seja exposta aos olhares de outros pesquisadores.[3] Considera-se assim, que o Projeto cumpre múltiplas funções e finalidades no trabalho de Pesquisa.

PAPEL DO PROJETO[4]
Se constitui em um instrumento de planejamento e também um instrumento de elaboração dos materiais de que se irá servir o pesquisador, deve ser um instrumento flexível pronto para ser reconstruído ao longo do percurso empreendido pelo pesquisador, uma vez que o conhecimento é a interação entre o pesquisador e o objeto. Todo projeto é provisório, sujeito a mutações, inacabado.
Contrariamente à falsa ideia de que o projeto é meramente uma exigência formal e burocrática, ou de que se constitui apenas naquele recurso necessário para a instituição selecionar candidatos a pesquisadores ou avaliar o seu desempenho, o estudioso mais amadurecido sabe que o projeto é uma necessidade da própria pesquisa. Ressalta-se portanto, que sem projeto não há caminho.

FUNÇÕES DO PROJETO:[5]
- Carta de intenções;
- Item curricular;
- Instrumento direcionador da pesquisa;
- Roteiro de trabalho ou instrumento de planejamento;
- Instrumento para elaboração de ideias e para auto-esclarecimento de quem produz;
- Instrumento para diálogo científico e acadêmico;
- Retrato de uma pesquisa em andamento;
- Permite recortes e torna a pesquisa relevante.

QUESTÕES QUE O PROJETO PROCURA RESPONDER
- O que se pretende fazer?
- Por que fazer?
- Para que fazer?
- A partir de que fundamentos?
- Com o que fazer?
- Com que materiais?
- A partir de que diálogos?
- Quando fazer?

CADA UMA DESSAS PERGUNTAS REMETE, EM PRINCÍPIO, A UMA PARTE DO PROJETO.
- INTRODUÇÃO – O que se pretende fazer?
↓ Delimitação temática;
↓ Exposição do problema;
↓ Aqui o pesquisador deve esclarecer ao seu leitor qual é o objeto da sua investigção ou da sua realização científica.

- JUSTIFICATIVA – Por que fazer?
↓ É neste ponto que aparece se o projeto deve prosseguir.

- OBJETIVOS – Para que fazer?
↓ Refere-se às finalidades a serem alcançadas.

- QUADRO TEÓRICO - A partir de que fundamentos?
↓ Trata-se aqui de definir desde as filiações mais amplas, até conceitos, expressões e categorias que serão utilizados na elaboração reflexiva e na exposição dos resultados.

- FONTES E METODOLOGIA – Com o que fazer e como?
↓ Procedimentos adotados.

- BIBLIOGRAFIA – A partir de que diálogos?[6]
↓ Situa a pesquisa em uma rede de intertextualidades com outros autores.

- CRONOGRAMA – Quando fazer?
↓ Instrumento não apenas para o controle da Instituição, mas principalmente para o auto-controle do pesquisador no que se refere ao andamento do seu trabalho.





[1] Texto elaborado pela estagiária mestranda Beatriz dos Santos de Oliveira Feitosa.
[2] BARROS, José D’Assunção. O Projeto de Pesquisa em História. 4.ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
[3]Disponível em: http://inf.unisul.br/~ines/pccsi/O_PROJETO_DE_PESQUISA_2004B.doc. Acessado em 08 de abril de 2009.
[4]Disponível em: http://www.liberato.com.br/upload/arquivos/0130070816130219.pdf. Acessado em 08 de abril de 2009.
[5] BARROS. Op. Cit.
[6] Esse debate deve ser constante e na atualidade ele está facilitado por mecanismos tecnológicos tais como a internet, deixo aqui a sugestão de um site específico da área de História que pode ser bastante proveitoso a todos que se dedicam a esta área do conhecimento, visto que é um espaço de socialização histórica bastante profícuo. http://cafehistoria.ning.com/group/projetoepesquisaemhistria

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Plano de Estágio Supervisionado

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE CIÊNCIA HUMANAS E SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
MESTRADO EM HISTÓRIA



Estagiária: Beatriz dos Santos de Oliveira Feitosa
Matrícula: 2009/3079
Orientador: Prof. Dr. Fernando Tadeu de Miranda Borges
Supervisora: Thereza Marta Borges Presotti









PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO















Cuiabá –MT
Abril/2009
CURSO: História
DISCIPLINA: Prática de Pesquisa
CARGA HORÁRIA: 60 horas
PROFESSORA DA DISCIPLINA: Dr.(a)Thereza Martha Borges Presotti
PROFESSOR ORIENTADOR: Dr. Fernando Tadeu de Miranda Borges
SÉRIE: 4º
SEMESTRE: 7º Semestre
ANO LETIVO: 2009




JUSTIFICATIVA:
O enfoque central da disciplina será a discussão do papel da prática de pesquisa na construção do conhecimento elaborado pelo historiador, neste sentido justifico o estágio como uma atividade de cooperação no decorrer desse processo.[1] O desenvolvimento do estudo se dará com temas e textos selecionados que instiguem o aluno a refletir o significado de “ Pesquisa como Ação”, a partir das relações com o passado, fundamentadas em novos pressupostos opostos aos ideais positivistas, por exemplo, que se sustentam em novas formas de se olhar, pensar e produzir a História[2]. A ênfase recairá sobre a pesquisa histórica. Os alunos deverão experienciar a elaboração e intervenção prática nos espaços onde se principia a pesquisa, prática esta que relacionada às leituras específicas acerca do tema de estudos, deverá contribuir para a elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso (Projeto de Pesquisa, Monografia, Artigo, ou Instrumento de Pesquisa).

EMENTA:
Elaboração de um trabalho de conclusão de curso em forma de Monografia, Projeto, Artigo ou Instrumento de Pesquisa, com base em documentação histórica manuscrita, impressa, iconográfica e bibliográfica, com vistas a instrumentalizar os alunos no universo da pesquisa histórica.[3] ,

OBJETIVO GERAL:
Os alunos durante o curso deverão compreender:
a) A pesquisa como “Ação”, questão nodal de todo processo de construção do saber histórico;
b) A Prática da Pesquisa, como resultado de um complexo trabalho humano interativo-coletivo – um espaço de discussões, conflitos intelectuais, informações, emoções, desejos e interesses;
c) Discutir as várias fases da pesquisa histórica fundamentadas em instrumentos teóricos, metodológicos e técnicos para a realização da investigação, na perspectiva da História enquanto ciência.[4]
d) Contribuir para a formação de profissionais imbuídos da percepção e compreensão do mundo atual, de maneira que contribuam para a ação mobilizadora de implementação de políticas e ações voltadas à preservação do patrimônio histórico e artístico-nacional. [5]

AMBIENTE DE ESTÁGIO

Na sala de aula, no Arquivo Público de Mato Grosso, no NDIHR, e em outros espaços onde a Prática de Pesquisa possa ser exercitada.

METODOLOGIA

- Aula expositiva dialogada;
- Leitura dirigida de textos;
- Debates acerca dos textos sugeridos para as aulas;
- Seminários em sala de aula;
- IV Seminário de Prática de Pesquisa;
- Visitas a arquivos;
- Análise de documentação histórica.

CRONOGRAMA

12/03 – Apresentação
19/03 – Regulamentações do TCC/ O Regimento e o Manual / Normas da ABNT.
26/03 – Aula expositiva sobre o texto: FÉLIX, Liva Otero. Pesquisando memórias, construindo História. In: História e Memória. A problemática da pesquisa.
02/04 – Término da discussão do texto e apresentação dos formatos do TCC.
09/04 – Oficinas com Monografias, projetos e artigos.Organização de grupos para exposição de seminários.
16/04- Seminários sobre Fontes Históricas.
23/04- Palestra com a representante do Arquivo Público.
30/04 – Oficina de Prática de Pesquisa no Arquivo Público de Mato Grosso (APMT).
07/05 – Oficina de Prática de Pesquisa no NDIHR.
14/05 – Oficina de Prática de Pesquisa no Museu Rondon.
21/05 - Discussão de textos: referências bibliográficas. Exercícios: como elaborar resumos de artigos e capítulos de livros.
28/05 – Discussão de textos. Apresentação do projeto de pesquisa em andamento por parte da aluna estagiária e discussão com os alunos sobre seus respectivos projetos.
04/06 – Discussão de textos. Fontes impressas. Utilização de ficha-modelo para obtenção de coleta de dados.
18/06 – Discussão de textos. Fontes orais.
25/06 – Reconhecimento dos aspectos formais e metodológicos de uma obra bibliográfica.
02/07 – Exercícios em sala a partir do levantamento documental realizado nos arquivos. Utilização de ficha-modelo.
09/07 – Discussão de textos.
Set/2009 – Participação como membro de banca no IV Seminário de Prática de Pesquisa


BIBLIOGRAFIA DE APOIO



ALVES, Judith Alda. A “revisão da bibliografia” em teses e dissertações: meus tipos inesquecíveis. Cadernos de Pesquisa. São Pauo, n. 81, p.53-60, maio de 1992.

BARROS, José D’Assunção. O Campo da História: Especialidades e Abordagens. Petrópolis: Vozes, 2004.

CARDOSO, Ciro Flamarion. Uma introdução à História. Brasiliense, 1986.

DAUMARD, Adelina; BALHANA, Altiva Pilatti e outros. História Social do Brasil. Teoria e metodologia. Curitiba: editora da UFPR, 1984.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: perspectiva, 1996.

FÉLIX, Liva Otero. História & Memória. A Problemática da Pesquisa. Passo Fundo:Ediupf, 1998.

GRAF, Márcia Elisa de Campos. Fontes para o estudo da família escrava no Brasil. In: Anais do IV Encontra Nacional de Estudos Populacionais. ABEP, vol. I, São Paulo.

HALBAWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. S.I: Ed. Vértice.

JENKIS, Keith. A História Repensada. São Paulo: contexto. 2001.

NORA, Pierre. Entre Memória e História: a problemática dos lugares. Revista projeto História, São Paulo, n. 10.

MATOS, Maria Izilda Santos de. Na Trama do Cotidiano. In: Cadernos CERU, n.5,série,2, 1994.

MAIHY, José Carlos S. Manual de História Oral. São Paulo: Loyola, 1996.

MOURA, Maria Lucia Dseildl e FERREIRA, Maria Cristina. Projetos de Pesquisa. Elaboração, redação e apresentação. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2005.

PERARO, Maria Adenir e BORGES, Fernando T. de Miranda (Orgs.) Mulheres e Famílias no Brasil. Cuiabá: Carlini & Caniato, 2005.

PAIVA, Eduardo França. Discussão sobre fontes de pesquisa histórica: os testamentos coloniais. In:LHP. Revista de História, n. 04, 1993/1994.

PINSK, Carla Bassanezi (Org.). Fontes Históricas. São Paulo: contexto, 2006.

SILVA, Kalina Vanderlei e SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de Conceitos Históricos. São Paulo:contexto, 2005.

SILVA, Zélia Lopes da (Org.). Arquivos, Patrimônio e Memória. Trajetórias e Perspectiva. São Paulo: EdUNESP/FAPESP, 1999.





BIBLIOGRAFIA DO PROJETO

BRAY, Silvio Carlos; FERREIRA,Enéas Rente; RUAS, Davi Guilherme Gaspar. “As Políticas da Agroindústria Canavieira e o Proálcool no Brasil”. Marília, Unesp-Marília-Publicações, 2000.
CHARTIER, Roger.“A história cultural: entre práticas e representações”. Lisboa Rio de Janeiro, DIFEL Bertran Brasil, 1990.
COSTA, Dermeval Pereira da. “Um diagnóstico acerca das transformações recentes na agricultura brasileira: o caso da Usina Jaciara S/A”. Mimeo.
FIABANI, Adelmir. " Mato, Palhoça e Pilão: o quilombo. Da escravidão às comunidades remanescentes (1532-2004)". São Paulo: Expressão Popular, 2005
FOWERAKER, Joe. “A luta pela terra – a economia política da fronteira pioneira no Brasil de 1930 aos dia atuais”. Rio de Janeiro:Zahar, 1982.
FREIRE, Júlio De Lamonica. Por uma Poética Popular da Arquitetura. Cuiabá:EdUFMT, 1997.
GUIMARÃES, Carlos Magno. " Mineração, quilombos e Palmares: Minas Gerais no Século XVIII". In: REIS, J.J. & GOMES, Flávio dos Santos. (Org.) Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Tradução de Irene Ferreira. Campina:Editora da Unicamp, 1996.
LENHARO, Alcir. “Crise e Mudança na Frente de Colonização”. NDIHR-UFMT, Cuiabá-MT, 1982.
MARTINS, José de Souza. Fronteira. A degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Hucitec, 1997.
MONBEIG, Pierre. Os pioneiros. In: Pioneiros e fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec-Polis, 1984. p. 139 – 164.
MOURA, Clóvis. "Quilombos: resistência e escravismo". 3. ed. São Paulo: Ática, 1993.
MULLER, Geraldo. “Cem anos de República: notas sobre as transformações estruturais do campo”. In: Revista de estudos avançados, v.03,n.07, São Paulo, USP/ICA: set/dez, 1989.
NASCIMENTO, Flávio Antônio da Silva. “Aceleração Temporal na Fronteira: estudo do caso de Rondonópolis-MT”. Tese de doutorado, São Paulo: História/FFSCH/USP, 1997, p.01 a 25.
PALMEIRA, Moacir. “Modernização, Estado e Questão Agrária”. In: Revista de Estudos Avançados. São Paulo (USP) IEA. Set/Dez. v.03,n. 07,p..87. 1989.
PEREIRA, Benedito Dias. MATO GROSSO - Principais eixos viários e a modernização da agricultura. Cuiabá: EdUFMT, 2007.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & História Cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
PRADO Jr., Caio. “História Econômica do Brasil”. Brasiliense, São Paulo, 43 ed. 1998.
Programa Brasil Quilombola. Brasília, 2005
SWAIN, Tânia Navarro. Fronteiras do Paraná: da colonização à migração. Brasília: Universidade de Brasília, 1988.
VOLPATO, Luiza Rios Ricci. “A Conquista da Terra no Universo da Pobreza”. São Paulo:Hucitec, 1987.
WAIBEL, Léo. As zonas pioneiras do Brasil. In: ___________. Capítulos de geografia tropical e do Brasil. 2ª Ed., Rio de janeiro: FIBGE, 1979. p. 279-311.
WILLIMS, Raymnond. O Campo e a Cidade. Na História e na Literatura. Tradução de Paulo Henrique Brito. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
WIRTH, Louis. O fenômeno Urbano. 4ª. Ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979.





Cuiabá, ___/___/_____.



Assinatura do Orientador Assinatura da Estagiária


Assinatura da Supervisora
[1] A prática do estágio docência no nível de pós-graduação stricto-sensu, é sustentado no que se refere à questão legislativa por uma resolução de nível nacional (resolução CÒNSUNI 005/2001) e de nível estadual (resolução do Consepe n. 5 de 28/01/2008), que dizem respeito às atividades de ensino na instituição, sob a supervisão do orientador.
[2] FÉLIX, Loiva Otero. Pesquisando Memórias, construindo História. In: História e Memória: a problemática da pesquisa. Passo Fundo:ediupf, 1999. A autora discute os novos caminhos para a produção historiográfica, os novos procedimentos no campo da História em relação ao passado, questionamentos envolvendo o que a autora chama de referentes a classes subalternas além de preocupação com tem as como: democracia, estudos referentes a mulheres, negros, meio ambiente.
[3] A ementa aqui apresentada consta no plano de ensino da prof.(a) Thereza Martha Pressotti, visto que o trabalho do estagiário não é independente e se constitui muito mais numa atividade complementar que deve auxiliar na prática do docente em sala de aula.
[4] Objetivo consta no plano de ensino da professora supervisora.
[5] Idem.