quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Protesto

Um milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de toda a classe política (ainda sem data marcada) .
Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra o mau político, e contra a degradação da nação está começando. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm acontecido, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos próprios filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer tudo o que for preciso, para mudar o rumo deste abuso.

Todos os ''governantes'' do Brasil até aqui, falam em cortes de despesas - mas não dizem quais despesas - mas, querem o aumentos de impostos como se não fôssemos o campeão mundial em impostos.

Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, 14º e 15º salários etc.) dos poderes da República;

2. Redução do número de deputados da Câmara Federal, e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países sérios. Acabar com as mordomias na Câmara, Senado e Ministérios, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do povo;

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de reais/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Acabar com o Senado e com as Câmara Estaduais, que só servem aos seus membros e aos seus familiares. O que é que faz mesmo uma Assembleia Legislativa (Câmara Estadual)?

6. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? E como não são verificados como podem ser auditados?

7. Redução drástica das Câmaras Municipais e das Assembléias Estaduais, se não for possível acabar com elas.

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades; Aliás, 2 partidos apenas como os EUA e outros países adiantados, seria mais que suficiente.

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc.., das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;

10. Acabar com os motoristas particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, as ex-famílias...

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.;

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados e respectivas estadias em em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes;

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós que nunca estão no local de trabalho). HÁ QUADROS (diretores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE CONSULTORIAS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES....;

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir aos apadrinhados do poder - há hospitais de cidades com mais administradores que pessoal administrativo... pertencentes Às oligarquias locais do partido no poder...

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;

17. Acabar com as várias aposentadorias por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo LEGISLATIVO.

18. Pedir o pagamento da devolução dos milhões dos empréstimos compulsórios confiscados dos contribuintes, e pagamento IMEDIATO DOS PRECATÓRIOS judiciais;

19. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os ladrões que fizeram fortunas e adquiriram patrimônios de forma indevida e à custa do contribuinte, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controle, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efetivamente dela precisam;

20. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efetivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;

21. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

22. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu patrimônio antes e depois.

23. Pôr os Bancos pagando impostos e, atendendo a todos nos horários do comércio e da indústria.

24. Proibir repasses de verbas para todas e quaisquer ONGs.

25. Fazer uma devassa nas contas do MST e similares, bem como no PT e demais partidos políticos.

26.REVER imediatamente a situação dos Aposentados Federais, Estaduais e Municipais, que precisam muito mais que estes que vivem às custas dos brasileilros trabalhadores e, dos Próprios Aposentados.

27. REVER as indenizações milionárias pagas indevidamente aos "perseguidos políticos" (guerrilheiros).

28. AUDITORIA sobre o perdão de dívidas que o Brasil concedeu a outros países.

29. Acabar com as mordomias (que são abusivas) da aposentadoria do Presidente da Republica, após um mandato, nós temos que trabalhar 35 anos e não temos direito a carro, combustivel, segurança ,etc.

30. Acabar com o direito do prisioneiro receber mais do que o salario mínimo por filho menor, e, se ele morrer, ainda fica esse beneficio para a família. O prisioneiro deve trabalhar para receber algum benefício, e deveria indenizar a família que ele prejudicou.

31- Juízes - terminar com as férias de 90 (noventa) dias, passando para 30 dias, fazendo com esses tenham os direitos iguais aos demais trabalhadores, deixando de serem uma classe diferenciada e alheia aos problemas do Brasil.

Ao "povo", pede-se o reencaminhamento

deste protesto.

Se tiver mais algum item, favor acrescentar



''O QUE ME INCOMODA NÃO É O GRITO DOS MAUS, E SIM, O SILÊNCIO DOS BONS'' (Martin Luther King)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A HORA DO ESTUDANTE

          Programa semanal de atividades educacionais e de entretenimento.
          Vai ao ar pela Rádio FM Cidade 87,9 nos sábados das 15:00 às 17:00 horas.

Rayane e José - Locutores do Programa


Lucas Girardi - Declamou poesia no dia 17/09

Professora Bia - Coordenadora do Programa
João Paulo: Declamou poesia no dia 17/09

Felipe: Sonoplasta


Alex, Felipe, José, Bia, Lucas, Rayane e Renata


Reflexões sobre o trabalho no corte da cana-de-açúcar

ImagemI: Trabalhadores no corte da cana.

                                                        Fotografado por Beatriz dos Santos de Oliveira Feitosa em setembro de 2010.    

     
         Esta imagem contraria a ideologia que diz que quem acumulou riquezas o fez graças ao seu trabalho. Provavelmente esse trabalhador jamais se tornará um grande proprietário de terras, no entanto, desempenha uma das funções que mais trabalho humano emprega. Nesta imagem o trabalhador chega a ser confundido com a paisagem na qual desenvolve o trabalho que lhe garante uma subsistência de privações se comparada ao latifundiário dono da terra, que vive dos lucros que o desempenho do trabalhador proporciona.
          Historicamente, no Brasil, o trabalhador é contratado para empreender uma atividade que só garante sua existência a partir de um esforço que beira os limites do humano, pois de acordo com um grupo de cortadores de cana que entrevistei por ocasião da produção de minha dissertação de mestrado, a quantidade de cana a ser cortada para obter um salário razoável, varia de 250 a 300 metros diários, tendo trabalhadores que chegam a cortar 600 metros por dia, o que equivale a praticamente 10 toneladas de cana cortada.
          Quando esse trabalhador vê na precária condição de vida que leva, uma responsabilidade apenas sua, podemos dizer que este, além de ser vítima do que Bourdieu chamou de “violência simbólica”, é vitimizado por uma exploração que não pode ser vista apenas como implícita, mas escancarada na qual sua sobrevivência depende de uma carga de trabalho que em alguns casos leva a extinção de sua existência.
          Acerca da atribuição que o trabalhador dá a si mesmo Djik (2008) aponta que há um poder que é exercido e que se dá em forma de controle ou:

[...] de controle de um grupo sobre outros grupos e seus membros. Tradicionalmente, controle é definido como controle sobre as ações de outros. Se esse controle se dá também no interesse daqueles que exercem tal poder, e contra os interesses daqueles que são controlados, podemos falar de abuso de poder. Se as ações envolvidas são ações comunicativas, isto é, o discurso, então podemos, de forma mais específica, tratar do controle sobre os discursos de outros, que é uma das maneiras óbvias de como o discurso e o poder estão relacionados: [...] (DJIK, 2008:17-18)

          A realidade dos trabalhadores do açúcar já foi retratada em inúmeros trabalhos e a semelhanças até mesmo em relação a produção diária foram apontadas em outros estudos, como o de Moraes Silva (1999) que trata da expropriação de trabalhadores da região do Vale do Jequitinhonha – MG.
          Tratando a respeito das atividades desenvolvidas por essas pessoas nas usinas de cana em São Paulo. Moraes Silva aponta em seu estudo a figura do “bom cortador de cana” como sendo
aquele que tem sobre si:


[...] o controle e a disciplina no ato do trabalho, que são exercidos por um pessoal especializado: fiscais, feitores, encarregados. Estes controlam os níveis de produtividade, a qualidade do corte, a medição da cana cortada, o registro da quantidade cortada por trabalhador. [...] os trabalhadores são submetidos a uma dura disciplina, cujos resultados são o aumento dos níveis de produtividade. [...] a figura do “bom cortador de cana”,aquele que corta em torno de dez toneladas diárias.


          Os destinos desses trabalhadores, expropriados, desterritorializados, buscando manter uma identidade com seu lugar de origem, mas tendo apenas a cidade de Sonora como o espaço possível de existência, uma existência caracterizada pela sazonalidade, em que a família e tudo o que tem valor para esses trabalhadores, não passa de algo distante ao longo de suas vidas, muitas vezes tendo a existência reduzida, por conta da exigência que as atividades desenvolvidas requerem de seus corpos, submetidos a obrigações de produção que beiram o limite do não humano.

          Os destinos desses trabalhadores foram traçados, de certa forma quando historicamente, sobretudo no período posterior ao “Milagre Econômico”, houve a opção por parte do Estado brasileiro em particularizar o acesso a terra. Naquele contexto de modernização das atividades agrícolas, houve a opção pela grande propriedade que resultaram nas atuais empresas rurais altamente lucrativas nas quais a terra em si não possui valor, constituindo-se apenas em instrumento de reserva e produto para especulação com garantia de financiamentos e de empréstimos bancários.
          A itinerância desses trabalhadores pode ser percebida como fruto de uma construção histórica do Brasil que legou desemprego, exclusão, devolução de migrantes, transformação de trabalhadores em migrantes itinerantes, superexploração da força de trabalho e condições subumanas de moradia e habitação. A conclusão deste estudo abre espaço para outras interpretações acerca da vida e do mundo dessas pessoas, os caminhos que as conduziram até Sonora, foram os descaminhos históricos da formação social do Brasil, esta História poderia ter sido escrita de tantas outras formas, a partir de tantos outros pontos de vista, esperamos apenas ter contribuído com a reflexão acerca da nossa História, considerando que o passado não é um ponto acabado, mas algo que pode levar a novas reconstruções acerca da visão do mundo rural brasileiro.

* Texto produzido a partir do 3º capítulo de minha dissertação de mestrado intitulada "O DESPERTAR DE SONORA-MS: MUNDO RURAL, HISTÓRIA E MEMÓRIA DE MIGRANTES".












segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Expansão do Imperialismo - Atividade para as turmas de 2º Ano (A e B)

DESENVOLVENDO ATITUDES

Leia com atenção o texto a seguir do livro Le chant à l'école indi´gène, em que Georges Hardy (inspetor geral da África Ocidental Francese) se dirige a crinaçs do continente:

"Para que nossa África seja rica,
Amigo, vamos trabalhar, trabalhar...
Em vez de dormir ou conversar, vamos,
Vamos limpar a terra.
Antes de convidar parentes e vizinhos,
Paguemos nossos impostos, saldemos as dívidas
E coloquemos de lado uns sacos de grãos.
Então, sim poderemos cantar em voz bem alta...
Salve, França, e glória ao teu nome,
Nós te amamos como à nossa mãe
Porque é a ti que devemos
O fim de todas as nossas misérias."
(in: FERRO, Marc. A manipulação da história no ensino e nos meios de comunicação. São Paulo: Ibrasa, 1983, p.40.)

PROPOSTA DE ATIVIDADES.
A)  Qual a principal mensagem veiculada no texto? Que práticas são valorizadas e o que é combatido pelo autor?

B) Leia o fragamento do discurso de Jules Ferry:
"Em nosso tempo, e diante da crise que atravessam as indústrias européias, a fundação de colônias representa a criação de uma válvula de escape para nossos problemas. (...)
Devemos dizer abertamente que nós, pertencentes às raças superiores, temos direitos sobre as raças inferiores. Mas também temos o dever de civilizá-las." (FERRY, Jules. Discursos Políticos. in: BRUNSCHWIG, Henri. Mythes et réalités de I'mperalisme colonial français. Paris: Colin, 1960, p.73)
Compare os dois textos. Que relação é possível estabelecer entre eles?

C) A partir do que foi estudado em sala de aula, a respeito do tema "Imperialismo", analise a imagem abaixo:

http://fabiopestanaramos.blogspot.com/2011/07/o-imperialismo-europeu-no-continente.html

Responda as questões acima no link "comentários", não esqueça de colocar no alto de sua publicação o nome e a série.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

RENASCIMENTO Atividade - 1º Ano (A,B,C,D e E) / Ensino Médio

Principais características do Renascimento


- Valorização da estética artística da antiguidade clássica (greco-romana). Os artistas renascentistas defendiam a ideia de que a arte na Grécia e Roma antigas tinha um valor estético e cultural muito maior do que na Idade Média. Por isso, que uma escultura renascentista, por exemplo, possui uma grande semelhança como as esculturas da Grécia Antiga.

- Visão de que o homem é o principal e decisivo elemento na condução da história da humanidade. Essa visão é conhecida como antropocentrismo ("homem no centro") e fez oposição a visão teocêntrica ("Deus no centro") da Idade Média.

- Grande importância dada às ciências e a razão. Os renascentistas defendiam a ideia de que há explicação científica para a maioria das coisas. Portanto, desprezavam as explicações elaboradas pela Igreja Católica ou por outras fontes que não fossem científicas. Este período da história foi muito significativo no tocante ao desenvolvimento das experiências científicas e do pensamento racional e lógico.
- Busca do conhecimento em várias áreas. Os renascentistas buscavam entender o mundo através do estudo de várias ciências (Biologia, Matemática, Física, Astronomia, Botânica, Anatomia, Química, etc.). Um ótimo exemplo desta visão de mundo foi Leonardo da Vinci que, além de ser pintor, também desenvolveu trabalhos e estudos em várias áreas do conhecimento.

Fonte de consulta: http://www.suapesquisa.com/renascimento/caracteristicas.htm

          A partir das informações acima e com base no texto "Renascimento", discutido em sala de aula, observe as imagens a seguir, selecione uma delas e, no campo destinado aos comentários faça uma análise da obra escolhida, destacando nela algumas características do movimento renascentista.
 
1ª obra: "Davi" de Michelangelo: uma das obras mais conhecidas do Renascimento.

 
2ª obra: "O Nascimento de Vênus", de Botticelli.
 


3ª obra:  La Gioconda "Mona Lisa", de Leonardo Da Vinci. A mais conhecida obra da produção renascentista.


4ª obra: "A Criação de Adão", de Michelangelo Buonarroti. 



5ª Obra: "Santa Catarina de Alexandria", de Rafael Sanzio.


http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/historia/historia_da_arte/renascimento_cultural/hist_arte_2_renascimento_pintura

6ª obra: "O Pecado Original e a Expulsão do Paraíso", de Michelângelo.


http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/historia/historia_da_arte/renascimento

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Uso dos Recursos Tecnológicos na Prática Pedagógica



          Há uma diversidade de recursos disponíveis para o aperfeiçoamento do processo de ensino e de aprendizagem, desde livros, cadernos, instrumentos musicais, até programas de rádio e de computação.
         Penso que todos, se bem utilizados, podem se constituir em eficientes recursos na dinamização do ensino.
         Vale ressaltar uma experiência recente, proposta pela direção da Escola Estadual Comandante Maurício Coutinho Dutra, da qual participo como coordenadora, juntamente com um grupo de alunos, refiro-me ao programa "A Hora do Estudante" que começou ir ao ar no último dia 10 e deverá se constituir em um espaço de integração entre alunos e professores, além de ser uma possibilidade de transdisciplinaridade escolar, por meio do material selecionado pelos professores, os ouvintes (alunos ou não) terão acesso a informação organizada das mais diversas áreas do conhecimento.

“Educação e Tecnologia” de Ladislau Dowbor.


Reflexões acerca do vídeo “Educação e Tecnologia” de Ladislau Dowbor.



Dentre as questões discutidas pelo pensador podemos destacar o fato de que a intensidade do conhecimento está aumentando, o que leva à necessidade de formação de pessoas com novas necessidades educacionais. Neste sentido, torna-se necessário repensar a escola e a educação, de maneira a tornarem-se menos pressionadoras e mais ampliadoras do conhecimento.

Considero que as reflexões apresentadas no vídeo apontam para o fato de que o papel da tecnologia é justamente permitir esta ampliação de acesso ao conhecimento produzido, a inserção desta se dá justamente no sentido de um processo de requalificação dos processos de aprendizagem, que não primem mais pela repetição, mas passem a valorizar a articulação do conhecimento produzido.

Ressalta-se que, a contemporaneidade coloca à disposição dos indivíduos um volume gigantesco de informações. Diante desta realidade, inúmeras vezes, coloca-se a discussão do papel que cabe ou que caberá ao professor neste “novo mundo”. A meu ver a citação feita por Dawbor, ao afirmar que “ a cabeça não tem que ser bem cheia, tem que ser bem feita”, traduz o papel docente, o de inspirar mentes.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Quem sou como professor e aprendiz?



          Na aula inaugural do curso "Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TICs", foram propostas algumas reflexões acerca da prática docente, bem como a relação desta prática com as tecnologias de ensino aplicadas à eduação.

          Cabe ressaltar que a ação docente é extremamente complexa, a reflexão em torno da mesma envolve questionamentos como: sou um professor que desperta a curiosidade do aluno? Busco preparar meus alunos para utilizar os novos sistemas culturais de representação do pensamento? Desenvolvo uma prática interativa com os alunos? Ouço suas idéias? Aprendo com os alunos? Com os colegas? Faço mudanças na minha forma de ensinar? Por quê? Sinto-me confortável quando isto acontece?
          Considerando o conhecimento como uma atividade dinâmica, a curiosidade é primordial para o seu acesso, neste contexto o papel do professor, bem como a valorização de sua área de atuação são imprescindíveis na construção dos caminhos que conduzem ao ensino e à aprendizagem.
          Neste sentido, a ação pedagógica deve levar em conta  que o próprio educando já traz de suas vivências práticas culturais extremamente diversas, inclusive com o uso pouco sistematizado das mais diversas tecnologias. Acredita-se que a amplitude do conhecimento não se limita a mera tecnologização, desta forma a relação entre aulas e tecnologia cumpre um objetivo muito maior, a produção de conhecimento, que vai muito além de técnicas de comunicação, utilizadas indiscriminadamente, o processo de representação do conhecimento não ocorre isoladamente, o papel do professor é extremamente relevante.
        A meu ver a interação com os alunos é fundamental no processo de ensino, não como mera reprodução de conhecimentos de senso comum, mas como uma oportunidade de entender que o cotidiano do aluno pode ser o ponto de partido para a elaboração do pensar, que, de acordo com o que acredito é função do processo de ensino-aprendizagem. Este processo pressupõenm justamente que a atividade docente não é isolada, mas que ocorrem nas relações diárias, entre professores das mais diversas áreas do conhecimento, traduzida em relações de interdisciplinaridade. No tocante à relação entre professores a troca está subjacente.
          Sou defensora das mudanças, acredito que elas são inerentes aos seres humanos e a prática docente passa, necessariamente por este caminho.