domingo, 25 de outubro de 2009

Produção de Alunos

Espaço criado para que sejam postados em forma de comentários as atividades produzidas por alunos como parte do processo avaliativo na disciplina de História no decorrer do 4º bimestre.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A Fronteira em Frederick Jackson Turner

A proposta da presente produção textual é sintetizar por meio dos textos trabalhados em sala de aula[1] o conceito de Fronteira em Turner, criando um diálogo com as questões abordadas pelo professor Barrozo e os textos de referência sugeridos para a compreensão da temática.
Em sua dissertação de mestrado Ávila[2], aponta para o fato de Turner (1862-1931), ser considerado o grande pai da historiografia moderna nos Estados Unidos. O autor nos apresenta a trajetória de Turner que lançou ao mundo sua Frontier Thesis, em 1893, durante uma feira de exposição em Chicago, postulando que o desenvolvimento histórico dos Estados Unidos havia se dado graças à existência das chamadas “terras livres” a Oeste, únicas em quantidade e extensão.[3]
Para WEGNER[4] a tese de fronteira de Turner contrastava com a mais importante visão acerca do assunto existente até aquele momento a de Herbert Baxter Adams, criador da chamada Escola Teutônica que interpretava a constituição da fronteira a partir de explicação genética, pois procurava as origens e causas das instituições norte-americanas no legado europeu transportado para o Novo Mundo. Nos moldes da Escola Teutônica a concepção de ciência estava fundamentada em teorias biológicas da época, segundo as quais a história só adquiriria seu status científico se alcançasse um tipo de explicação que remetesse à Europa.
Nesse contexto a tese de Turner apresenta uma idéia revolucionária, uma vez que o núcleo da sua teoria é que houve uma adaptação do europeu ao nativo, para sua posterior retomada do legado transatlântico, transformado, no entanto, pela experiência americana, que não teve ampla aceitação de imediato e só veio a ganhar simpatizantes anos depois da feira de Chicago, apontada anteriormente. Segundo WEGNER[5], as primeiras avaliações foram frias e formais, e somente uma década depois passou a ganhar simpatizantes, até alcançar, na segunda década de nosso século, uma aceitação generalizada entre os historiadores norte-americanos.[6]
Até então o conceito de fronteira era a de mapas, com Turner pôde ser vislumbrada a idéia de diferenças de fronteiras entre a Europa e os Estados Unidos. Na Europa o termo possuía uma forte conotação política, significando o limite que separa dois países, duas populações densas, ou duas civilizações. Nos Estados Unidos passou a significar uma linha divisória entre a terra povoada e a terra livre, ou do ponto de vista de encontro entre o civilizado e o primitivo.
Sendo assim, os valores da nação americana – a democracia e o individualismo- são alimentados pela fronteira e não pelo ideário dos imigrantes anglo-saxões. A dinâmica do processo não é explicada apenas pelas oportunidades abertas pela terra livre, mas também porque o “pioneiro” entra em contato com a simplicidade da sociedade primitiva, obrigando-se a adequar a padrões nativos em relação à natureza. Para WEGNER[7], a tese de Turner pode ser apreendida em três momentos distintos:
1º. De quase absoluta adaptação do adventício às condições fornecidas pelo ambiente e aos meios nativos, “pois na fronteira o ambiente é, a princípio, muito mais forte para o homem”;
2º. “Pouco a pouco”, o europeu pode transformar o ambiente com base, pode-se supor, nos meios fornecidos pelo seu legado transatlântico que passa a ser retomado;
3º. O produto americano, fruto do rearranjo da tradição européia sobre um fundamento de completa adequação aos padrões indígenas.
Para Turner, a selva e o deserto domina o colono, na fronteira o ambiente é, a princípio, muito mais forte que o homem. Este deve aceitar as condições que o ambiente fornece, ou perece, então, adapta-se às clareiras indígenas e segue suas trilhas, o que resulta disso é o fato de que os homens modificam a fronteira, na medida que são modificados pela mesma, por meio dessa dinâmica a demanda por terra e o amor à liberdade de wilderness, empurraram a fronteira cada vez mais para a frente.
Em um ensaio organizado por KNAUSS[8], tivemos condições de entrar em contato com a obra de Turner e notar que sua defesa se dá em torno de idéia de que a história da colonização americana foi, em grande medida a história da civilização do velho Oeste, as terras livres e o avanço da colonização em direção ao Oeste, explicam o desenvolvimento americano. As instituições americanas foram compelidas a se adaptarem às mudanças de um povo em expansão (para a travessia de um continente; o desbravamento de terras selvagens – wilderness - ; as condições econômicas e políticas da fronteira), desta forma, a fronteira seria “o pico da crista de uma onda”, o ponto de contato entre o mundo selvagem e a civilização.
Para Turner, o movimento histórico de deslocamento em direção à fronteira se encerrou em 1890.

“O que o mar mediterrâneo foi para os gregos - rompendo com as amarras da tradição, oferecendo novas experiências, fazendo surgir novas instituições e atividades - , a fronteira sempre em movimento tem sido diretamente para os Estados Unidos e mais remotamente para as nações da Europa. E, hoje, quatro séculos depois do descobrimento da América, ao final de cem anos de vida sob a égide da Constituição, a fronteira se foi e com seu desaparecimento se encerrou o primeiro período da história americana.”[9]

Devido à limitações que comportam o presente texto não nos aprofundamos por exemplo na forma como a idéia de fronteira em Turner influenciou a produção historiográfica no Brasil, entretanto não poderíamos deixar de citar a influência em obras de grande envergadura como as de Sérgio Buarque de Holanda. Encontramos no livro de WEGNER seguinte referência a relação entre a obra de Turner e Holanda:

“ Gostaria de realçar, antes de tudo, que nessa passagem se encontra o tema da adaptação ao nativo, ou seja, justamente o que considerei um dos momentos do núcleo da tese da fronteira, aplicado ‘em todo o Continente’. Em seguida, o autor alerta para as diferenças de intensidade desses ‘contatos’ com os antigos naturais da terra, reforçando a idéia de que ‘foram mais ou menos íntimos’ nas diferentes áreas coloniais e, nessa medida,’sua influência deve ter variado em grau correspondente’.
Aí sim, Sérgio Buarque explicita o exemplo norte-americano como contraponto, e o faz a partir de casos referidos exatamente por Jackson Turner.”[10]



[1] A discussão acerca da Fronteira em Turner se deu na disciplina “A Expansão (recente) da Fronteira Amazônica em Mato Grosso, ministrada pelo professor João Carlos Barrozo.
[2] ÁVILA, Arthur Lima de. E da Fronteira veio um Pioneira: a frontier theseis de Frederick Jackson Turner. (1861-1932). Dissertação de Mestrado, UFRS, Porto Alegre, 2006.
[3] ÁVILA. Op. Cit.
[4] WEGNER, Robert. Frederick Jackson Turner e o Oeste. In: A Conquista do Oeste. A Fronteira na obra de Sérgio Buarque de Holanda. Belo Horizonte: editora ufma, 2000. p.94-96.
[5] WEGNER. Op. Cit.
[6] Por meio das aulas foi possível notar que essa influência chegou ao Brasil e pode ser notada em obras como: HOLANDA, Sérgio Buarque de. Caminhos e Fronteiras 3.ed., São Paulo: Companhia das Letras, 1995. e HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26. ed., São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

[7] WEGNER. Op. Cit.
[8] KNAUSS, Paulo. Oeste Americano: quatro ensaios de história dos Estados Unidos da América de Frederick Jackson Turner. Niterói: editora da Universidade Federal Fluminense,2004. p. 23-70.
[9] KNAUSS. Op. Cit. P. 54
[10] WEGNER. Op. Cit.

Roteiro para Elaboração de Projeto de Pesquisa

UFMT – Departamento de História
Disciplina: Prática de Pesquisa (2009)
Profa. Dra. Thereza Martha Presotti


Roteiro com as Orientações Básicas para elaboração de um Projeto de Pesquisa[1]


“Iniciar uma Pesquisa, em qualquer campo do conhecimento humano, é partir para uma viagem instigante e desafiadora.” [2]
Pretende-se aqui discutir de modo didático ressaltando a necessidade da consulta de obras de maior profundidade visto que o roteiro a seguir se constituiu em um convite, tratando apenas dos aspectos introdutórios relacionados à elaboração de um Projeto de Pesquisa.
Em linhas gerais é possível afirmar que o projeto é um documento escrito que contém todos os elementos de planejamento de um pesquisa científica a ser realizada, desta forma, oferece o retrato de uma pesquisa em andamento, permitindo que a mesma seja exposta aos olhares de outros pesquisadores.[3] Considera-se assim, que o Projeto cumpre múltiplas funções e finalidades no trabalho de Pesquisa.

PAPEL DO PROJETO[4]
Se constitui em um instrumento de planejamento e também um instrumento de elaboração dos materiais de que se irá servir o pesquisador, deve ser um instrumento flexível pronto para ser reconstruído ao longo do percurso empreendido pelo pesquisador, uma vez que o conhecimento é a interação entre o pesquisador e o objeto. Todo projeto é provisório, sujeito a mutações, inacabado.
Contrariamente à falsa ideia de que o projeto é meramente uma exigência formal e burocrática, ou de que se constitui apenas naquele recurso necessário para a instituição selecionar candidatos a pesquisadores ou avaliar o seu desempenho, o estudioso mais amadurecido sabe que o projeto é uma necessidade da própria pesquisa. Ressalta-se portanto, que sem projeto não há caminho.

FUNÇÕES DO PROJETO:[5]
- Carta de intenções;
- Item curricular;
- Instrumento direcionador da pesquisa;
- Roteiro de trabalho ou instrumento de planejamento;
- Instrumento para elaboração de ideias e para auto-esclarecimento de quem produz;
- Instrumento para diálogo científico e acadêmico;
- Retrato de uma pesquisa em andamento;
- Permite recortes e torna a pesquisa relevante.

QUESTÕES QUE O PROJETO PROCURA RESPONDER
- O que se pretende fazer?
- Por que fazer?
- Para que fazer?
- A partir de que fundamentos?
- Com o que fazer?
- Com que materiais?
- A partir de que diálogos?
- Quando fazer?

CADA UMA DESSAS PERGUNTAS REMETE, EM PRINCÍPIO, A UMA PARTE DO PROJETO.
- INTRODUÇÃO – O que se pretende fazer?
↓ Delimitação temática;
↓ Exposição do problema;
↓ Aqui o pesquisador deve esclarecer ao seu leitor qual é o objeto da sua investigção ou da sua realização científica.

- JUSTIFICATIVA – Por que fazer?
↓ É neste ponto que aparece se o projeto deve prosseguir.

- OBJETIVOS – Para que fazer?
↓ Refere-se às finalidades a serem alcançadas.

- QUADRO TEÓRICO - A partir de que fundamentos?
↓ Trata-se aqui de definir desde as filiações mais amplas, até conceitos, expressões e categorias que serão utilizados na elaboração reflexiva e na exposição dos resultados.

- FONTES E METODOLOGIA – Com o que fazer e como?
↓ Procedimentos adotados.

- BIBLIOGRAFIA – A partir de que diálogos?[6]
↓ Situa a pesquisa em uma rede de intertextualidades com outros autores.

- CRONOGRAMA – Quando fazer?
↓ Instrumento não apenas para o controle da Instituição, mas principalmente para o auto-controle do pesquisador no que se refere ao andamento do seu trabalho.





[1] Texto elaborado pela estagiária mestranda Beatriz dos Santos de Oliveira Feitosa.
[2] BARROS, José D’Assunção. O Projeto de Pesquisa em História. 4.ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
[3]Disponível em: http://inf.unisul.br/~ines/pccsi/O_PROJETO_DE_PESQUISA_2004B.doc. Acessado em 08 de abril de 2009.
[4]Disponível em: http://www.liberato.com.br/upload/arquivos/0130070816130219.pdf. Acessado em 08 de abril de 2009.
[5] BARROS. Op. Cit.
[6] Esse debate deve ser constante e na atualidade ele está facilitado por mecanismos tecnológicos tais como a internet, deixo aqui a sugestão de um site específico da área de História que pode ser bastante proveitoso a todos que se dedicam a esta área do conhecimento, visto que é um espaço de socialização histórica bastante profícuo. http://cafehistoria.ning.com/group/projetoepesquisaemhistria

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Plano de Estágio Supervisionado

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE CIÊNCIA HUMANAS E SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
MESTRADO EM HISTÓRIA



Estagiária: Beatriz dos Santos de Oliveira Feitosa
Matrícula: 2009/3079
Orientador: Prof. Dr. Fernando Tadeu de Miranda Borges
Supervisora: Thereza Marta Borges Presotti









PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO















Cuiabá –MT
Abril/2009
CURSO: História
DISCIPLINA: Prática de Pesquisa
CARGA HORÁRIA: 60 horas
PROFESSORA DA DISCIPLINA: Dr.(a)Thereza Martha Borges Presotti
PROFESSOR ORIENTADOR: Dr. Fernando Tadeu de Miranda Borges
SÉRIE: 4º
SEMESTRE: 7º Semestre
ANO LETIVO: 2009




JUSTIFICATIVA:
O enfoque central da disciplina será a discussão do papel da prática de pesquisa na construção do conhecimento elaborado pelo historiador, neste sentido justifico o estágio como uma atividade de cooperação no decorrer desse processo.[1] O desenvolvimento do estudo se dará com temas e textos selecionados que instiguem o aluno a refletir o significado de “ Pesquisa como Ação”, a partir das relações com o passado, fundamentadas em novos pressupostos opostos aos ideais positivistas, por exemplo, que se sustentam em novas formas de se olhar, pensar e produzir a História[2]. A ênfase recairá sobre a pesquisa histórica. Os alunos deverão experienciar a elaboração e intervenção prática nos espaços onde se principia a pesquisa, prática esta que relacionada às leituras específicas acerca do tema de estudos, deverá contribuir para a elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso (Projeto de Pesquisa, Monografia, Artigo, ou Instrumento de Pesquisa).

EMENTA:
Elaboração de um trabalho de conclusão de curso em forma de Monografia, Projeto, Artigo ou Instrumento de Pesquisa, com base em documentação histórica manuscrita, impressa, iconográfica e bibliográfica, com vistas a instrumentalizar os alunos no universo da pesquisa histórica.[3] ,

OBJETIVO GERAL:
Os alunos durante o curso deverão compreender:
a) A pesquisa como “Ação”, questão nodal de todo processo de construção do saber histórico;
b) A Prática da Pesquisa, como resultado de um complexo trabalho humano interativo-coletivo – um espaço de discussões, conflitos intelectuais, informações, emoções, desejos e interesses;
c) Discutir as várias fases da pesquisa histórica fundamentadas em instrumentos teóricos, metodológicos e técnicos para a realização da investigação, na perspectiva da História enquanto ciência.[4]
d) Contribuir para a formação de profissionais imbuídos da percepção e compreensão do mundo atual, de maneira que contribuam para a ação mobilizadora de implementação de políticas e ações voltadas à preservação do patrimônio histórico e artístico-nacional. [5]

AMBIENTE DE ESTÁGIO

Na sala de aula, no Arquivo Público de Mato Grosso, no NDIHR, e em outros espaços onde a Prática de Pesquisa possa ser exercitada.

METODOLOGIA

- Aula expositiva dialogada;
- Leitura dirigida de textos;
- Debates acerca dos textos sugeridos para as aulas;
- Seminários em sala de aula;
- IV Seminário de Prática de Pesquisa;
- Visitas a arquivos;
- Análise de documentação histórica.

CRONOGRAMA

12/03 – Apresentação
19/03 – Regulamentações do TCC/ O Regimento e o Manual / Normas da ABNT.
26/03 – Aula expositiva sobre o texto: FÉLIX, Liva Otero. Pesquisando memórias, construindo História. In: História e Memória. A problemática da pesquisa.
02/04 – Término da discussão do texto e apresentação dos formatos do TCC.
09/04 – Oficinas com Monografias, projetos e artigos.Organização de grupos para exposição de seminários.
16/04- Seminários sobre Fontes Históricas.
23/04- Palestra com a representante do Arquivo Público.
30/04 – Oficina de Prática de Pesquisa no Arquivo Público de Mato Grosso (APMT).
07/05 – Oficina de Prática de Pesquisa no NDIHR.
14/05 – Oficina de Prática de Pesquisa no Museu Rondon.
21/05 - Discussão de textos: referências bibliográficas. Exercícios: como elaborar resumos de artigos e capítulos de livros.
28/05 – Discussão de textos. Apresentação do projeto de pesquisa em andamento por parte da aluna estagiária e discussão com os alunos sobre seus respectivos projetos.
04/06 – Discussão de textos. Fontes impressas. Utilização de ficha-modelo para obtenção de coleta de dados.
18/06 – Discussão de textos. Fontes orais.
25/06 – Reconhecimento dos aspectos formais e metodológicos de uma obra bibliográfica.
02/07 – Exercícios em sala a partir do levantamento documental realizado nos arquivos. Utilização de ficha-modelo.
09/07 – Discussão de textos.
Set/2009 – Participação como membro de banca no IV Seminário de Prática de Pesquisa


BIBLIOGRAFIA DE APOIO



ALVES, Judith Alda. A “revisão da bibliografia” em teses e dissertações: meus tipos inesquecíveis. Cadernos de Pesquisa. São Pauo, n. 81, p.53-60, maio de 1992.

BARROS, José D’Assunção. O Campo da História: Especialidades e Abordagens. Petrópolis: Vozes, 2004.

CARDOSO, Ciro Flamarion. Uma introdução à História. Brasiliense, 1986.

DAUMARD, Adelina; BALHANA, Altiva Pilatti e outros. História Social do Brasil. Teoria e metodologia. Curitiba: editora da UFPR, 1984.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: perspectiva, 1996.

FÉLIX, Liva Otero. História & Memória. A Problemática da Pesquisa. Passo Fundo:Ediupf, 1998.

GRAF, Márcia Elisa de Campos. Fontes para o estudo da família escrava no Brasil. In: Anais do IV Encontra Nacional de Estudos Populacionais. ABEP, vol. I, São Paulo.

HALBAWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. S.I: Ed. Vértice.

JENKIS, Keith. A História Repensada. São Paulo: contexto. 2001.

NORA, Pierre. Entre Memória e História: a problemática dos lugares. Revista projeto História, São Paulo, n. 10.

MATOS, Maria Izilda Santos de. Na Trama do Cotidiano. In: Cadernos CERU, n.5,série,2, 1994.

MAIHY, José Carlos S. Manual de História Oral. São Paulo: Loyola, 1996.

MOURA, Maria Lucia Dseildl e FERREIRA, Maria Cristina. Projetos de Pesquisa. Elaboração, redação e apresentação. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2005.

PERARO, Maria Adenir e BORGES, Fernando T. de Miranda (Orgs.) Mulheres e Famílias no Brasil. Cuiabá: Carlini & Caniato, 2005.

PAIVA, Eduardo França. Discussão sobre fontes de pesquisa histórica: os testamentos coloniais. In:LHP. Revista de História, n. 04, 1993/1994.

PINSK, Carla Bassanezi (Org.). Fontes Históricas. São Paulo: contexto, 2006.

SILVA, Kalina Vanderlei e SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de Conceitos Históricos. São Paulo:contexto, 2005.

SILVA, Zélia Lopes da (Org.). Arquivos, Patrimônio e Memória. Trajetórias e Perspectiva. São Paulo: EdUNESP/FAPESP, 1999.





BIBLIOGRAFIA DO PROJETO

BRAY, Silvio Carlos; FERREIRA,Enéas Rente; RUAS, Davi Guilherme Gaspar. “As Políticas da Agroindústria Canavieira e o Proálcool no Brasil”. Marília, Unesp-Marília-Publicações, 2000.
CHARTIER, Roger.“A história cultural: entre práticas e representações”. Lisboa Rio de Janeiro, DIFEL Bertran Brasil, 1990.
COSTA, Dermeval Pereira da. “Um diagnóstico acerca das transformações recentes na agricultura brasileira: o caso da Usina Jaciara S/A”. Mimeo.
FIABANI, Adelmir. " Mato, Palhoça e Pilão: o quilombo. Da escravidão às comunidades remanescentes (1532-2004)". São Paulo: Expressão Popular, 2005
FOWERAKER, Joe. “A luta pela terra – a economia política da fronteira pioneira no Brasil de 1930 aos dia atuais”. Rio de Janeiro:Zahar, 1982.
FREIRE, Júlio De Lamonica. Por uma Poética Popular da Arquitetura. Cuiabá:EdUFMT, 1997.
GUIMARÃES, Carlos Magno. " Mineração, quilombos e Palmares: Minas Gerais no Século XVIII". In: REIS, J.J. & GOMES, Flávio dos Santos. (Org.) Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Tradução de Irene Ferreira. Campina:Editora da Unicamp, 1996.
LENHARO, Alcir. “Crise e Mudança na Frente de Colonização”. NDIHR-UFMT, Cuiabá-MT, 1982.
MARTINS, José de Souza. Fronteira. A degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Hucitec, 1997.
MONBEIG, Pierre. Os pioneiros. In: Pioneiros e fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec-Polis, 1984. p. 139 – 164.
MOURA, Clóvis. "Quilombos: resistência e escravismo". 3. ed. São Paulo: Ática, 1993.
MULLER, Geraldo. “Cem anos de República: notas sobre as transformações estruturais do campo”. In: Revista de estudos avançados, v.03,n.07, São Paulo, USP/ICA: set/dez, 1989.
NASCIMENTO, Flávio Antônio da Silva. “Aceleração Temporal na Fronteira: estudo do caso de Rondonópolis-MT”. Tese de doutorado, São Paulo: História/FFSCH/USP, 1997, p.01 a 25.
PALMEIRA, Moacir. “Modernização, Estado e Questão Agrária”. In: Revista de Estudos Avançados. São Paulo (USP) IEA. Set/Dez. v.03,n. 07,p..87. 1989.
PEREIRA, Benedito Dias. MATO GROSSO - Principais eixos viários e a modernização da agricultura. Cuiabá: EdUFMT, 2007.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & História Cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
PRADO Jr., Caio. “História Econômica do Brasil”. Brasiliense, São Paulo, 43 ed. 1998.
Programa Brasil Quilombola. Brasília, 2005
SWAIN, Tânia Navarro. Fronteiras do Paraná: da colonização à migração. Brasília: Universidade de Brasília, 1988.
VOLPATO, Luiza Rios Ricci. “A Conquista da Terra no Universo da Pobreza”. São Paulo:Hucitec, 1987.
WAIBEL, Léo. As zonas pioneiras do Brasil. In: ___________. Capítulos de geografia tropical e do Brasil. 2ª Ed., Rio de janeiro: FIBGE, 1979. p. 279-311.
WILLIMS, Raymnond. O Campo e a Cidade. Na História e na Literatura. Tradução de Paulo Henrique Brito. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
WIRTH, Louis. O fenômeno Urbano. 4ª. Ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979.





Cuiabá, ___/___/_____.



Assinatura do Orientador Assinatura da Estagiária


Assinatura da Supervisora
[1] A prática do estágio docência no nível de pós-graduação stricto-sensu, é sustentado no que se refere à questão legislativa por uma resolução de nível nacional (resolução CÒNSUNI 005/2001) e de nível estadual (resolução do Consepe n. 5 de 28/01/2008), que dizem respeito às atividades de ensino na instituição, sob a supervisão do orientador.
[2] FÉLIX, Loiva Otero. Pesquisando Memórias, construindo História. In: História e Memória: a problemática da pesquisa. Passo Fundo:ediupf, 1999. A autora discute os novos caminhos para a produção historiográfica, os novos procedimentos no campo da História em relação ao passado, questionamentos envolvendo o que a autora chama de referentes a classes subalternas além de preocupação com tem as como: democracia, estudos referentes a mulheres, negros, meio ambiente.
[3] A ementa aqui apresentada consta no plano de ensino da prof.(a) Thereza Martha Pressotti, visto que o trabalho do estagiário não é independente e se constitui muito mais numa atividade complementar que deve auxiliar na prática do docente em sala de aula.
[4] Objetivo consta no plano de ensino da professora supervisora.
[5] Idem.